PARATY É UMA FESTA – Parte 2

Onze anos depois, retorno a Paraty/RJ para mais uma Festa Literária Internacional (FLIP). Tudo parece igual e diferente ao mesmo tempo. Vá entender os delírios dos olhos e do coração.

 Em todo canto do Centro Histórico há gente fascinada pelo policromático dos livros, da arquitetura, do artesanato, das artes. Narrativas soam no alto-falante do palco da Praça e em conversas que cruzam vielas. Um vai e vem do espalhar palavras na brisa morna. 

Essa gente, que tropeça distraída nas pedras do calçamento e salta poças da chuva e da maré, sussurra recortes de histórias. São páginas e páginas de uma diversidade de origens, tendências, linguagens e momentos. Personagens que se confundem entre realidade e ficção. 

Paraty, é sim uma Festa. Uma Festa que circula dos dois lados da ponte e se espalha entre cheiros e sabores dos doces vendidos nos carrinhos à moda antiga. Onde portas e janelas se abrem ao acaso das letras do passado e do presente.  

Paraty, é sim uma Festa. Uma Festa na qual se encaixa a rebeldia das palavras de Pagu – escritora homenageada dessa vez na FLIP, e que agora tomo emprestadas:

“A satisfação intelectual não me basta… a ação me faz falta”

Que eu me perca novamente no saltitar entre as pedras históricas de Paraty. Que um dia você também vá até lá. Que estejamos juntos em mais aventuras literárias, lá ou em qualquer outro lugar! Mas vá!

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