Um bom par de anos depois…

Vasculhei a memória para relembrar quando iniciou minha paixão pelas palavras. E, tudo indica que foi na adolescência, quando juntava as edições da Revista “O Carreteiro” trazidas por meus primos caminhoneiros nas paradas na casa de nossos avós, às margens da BR 470. Para eles só um livreto distribuído nos postos de combustíveis, para mim uma descoberta à leitura inusitada, desde tiradas de humor a lendas assustadoras.  

Outra lembrança da adolescência foi colecionar os jornaizinhos do Supermercado Theiss, onde minha mãe trabalhava. Eram quatro páginas com entretenimento entregues gratuitamente aos funcionários, e que, sem entender porque, me fascinavam. Naquele tempo também enchia cadernos com cópias de poesias e letras de músicas. Guardei revistas, jornais e cadernos por muitos anos, mas agora não recordo qual foi o fim deles. 

Lembro que a leitura mais assídua de livros iniciou somente na faculdade de Jornalismo – emprestados da Biblioteca. Foi também por essa época, em Itajaí, que comecei a escrever algumas ficções – só para aliviar a mente dos estudos. E o gosto pela escrita seguiu como profissão: repórter de jornal impresso; redatora de vídeos, revistas, newsletters e em sites de notícias; professora de Redação, Comunicação e Linguagem.

 Há alguns anos participei de um curso de formação de escritores realizado pelo SESC Rio do Sul. Assim, outra vez na intenção de arejar a mente, dei uma pausa na palavra real e me aventurei no imaginário. A formação resultou no livreto “Nada tem Nome” com textos de todos os envolvidos no projeto.  Criei o “Fraturas de quando amou” e tomei gosto. Então, no correr do tempo, vários textos surgiram nesta mesma pegada:

  • Recordações;
  • Paixões;
  • Amores;
  • Encontros;
  • Despedidas;
  • Reencontros…

E, são esses devaneios que passarei a publicar aqui – só para tirá-los do envelope pardo lá do fundo da gaveta da mesinha de cabeceira.

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